Nada como retornar à atividade numa data tão significativa e, ao mesmo tempo, tão pouco explorada...
Neste dia nosso, mulheres, desejo prestar uma homenagem àquela que redescobri, Cassia Eller.
Para esta homenagem, há a necessidade pura e imediata de três considerações:
1- Para as (os) que acreditam que Ser MULHER é ser tradução de feminilidade, desistam da leitura do post;
2- Para as (os) que acreditam que escrever sobre o que escreverei é ser sinônimo de homossexual, também desistam da leitura do post;
3- Assistindo ao vídeo que posto abaixo vão entender ao que me refiro neste texto.
Vendo a Cássia neste vídeo associei sua imagem (figura, físico, forma de se apresentar, jeito de ser, personalidade...) automaticamente à personagem Lisbeth Salander, da série Millenium, de Larson.
E foi olhando-a neste vídeo que lembrei do Dia da Mulher.
Mas, por que meu cérebro fez a relação?
Será por que vi nela a coragem de Ser mulher enquanto exercitava a masculinidade que pode haver em todas nós? Uma afirmação de si, trilha de identidade, que batia de frente com os padrões sociais sexistas, convencionais, tradicionalistas e por cada um destes termos e por todos eles: uma sociedade preconceituosa?
Confesse para si mesma (o): se conscientemente você não soubesse que ela (Cássia) era Mulher, você diria que está assistindo a uma mulher cantando? Uma mulher na fôrma nos imposta o tempo todo? E caso concorde ou não comigo, isso faz dela menos Mulher?