Os Vingadores- Parte III
INTERAÇÃO SER HUMANO-MÁQUINA
Mas, algo além disso tudo é do nosso interesse: independente de que situação fosse, o ser humano estava no comando. A interação nos mostrada chegava a relacionar a máquina com o corpo e o ser humano como seu cérebro. Interação completamente à favor do ser humano, o dominante na relação.
Estranhamente o ser humano "dono" desta tecnologia vestia-se de vermelho e dourado, era milionário e conhecedor de toda ciência para produzir mais e mais tecnologia. Analogamente quem será que ele representa?
Os Vingadores- Parte II
É uma tradição nos filmes americanos os seres do espaço serem apresentados a nós como estigmatizados. Se vierem em missão de paz (o que raramente acontece) são quase que beirando a mongolidade de tão chatos. Se vierem com a intenção de dominar nosso mundo assumem características repugnantes, são “feios” e com “cara de mal”. O estigma sobre os seres espaciais recai sobre a verdade de que é difícil para a humanidade aceitar a de que “sua” inteligência não é isolada no universo.
Incrivelmente entre todas as verdades humanas uma é “inabalável”: somos os únicos seres no planeta com capacidade cognitiva “evoluída”. E esta verdade nos trava quando nos deparamos com filmes que estranhamente retratam os extraterrestres como superiores em ciência, tecnologia ou organização social.
Pior ainda quando estes filmes têm como enredo o desejo dos seres de outros planetas de dominar nosso mundo. Neste quesito não importa o quão são mais “evoluídos” ou quão possuam de poderia bélico: lhes declaramos guerra! E por que?
Simples, para que dominem o planeta Terra, nossa casa, têm de tirá-la do “domínio” humano e isso a humanidade não pode tolerar, ou pode? Daí é que assistimos na telona uma enxurrada de cenas de destruição (de cidades americanas em sua maioria) e da luta quase desigual da humanidade para com estes seres espaciais. Daí a tão necessidade de heróis que nos libertem deles.
Este é o enredo explorado no filme Os Vingadores com relação a invasão alienígena e que exploramos aqui para alicerçar uma inquietação:
De que temos medo: de novos e desconhecidos habitantes num mundo já habitado por muitas espécies? Da ameaça que estes podem trazer consigo para nosso mundo humano erigido sobre o mundo natural no planeta Terra? É tudo uma questão de delimitar quem está no controle?
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Os Vingadores- Parte I
INTERAÇÃO SER HUMANO-MÁQUINA
Não nos passou desapercebida a recorrente tentativa de mostrar ao mundo as inovações tecnológicas em poder daqueles que "lutam" pelo bem do planeta. Computadores altamente desenvolvidos, máquinas mais inteligentes, artilharia de guerra que impressiona, a sobrevivência humana em terra/céu/mar e o poder que advém da descoberta ou produção de mais e mais artefatos tecnológicos.
Mostraram-nos uma interação mais do que comandos a serem executados por uma máquina à favor do ser humano, mostraram-nos uma interação intelectual. Ser humano e máquina conversavam no filme, as sugestões dadas pelo computador eram acatadas pelo Homem de ferro, em alguns momentos o pensamento artificial adiantava-se ao humano.
Mas, algo além disso tudo é do nosso interesse: independente de que situação fosse, o ser humano estava no comando. A interação nos mostrada chegava a relacionar a máquina com o corpo e o ser humano como seu cérebro. Interação completamente à favor do ser humano, o dominante na relação.
Estranhamente o ser humano "dono" desta tecnologia vestia-se de vermelho e dourado, era milionário e conhecedor de toda ciência para produzir mais e mais tecnologia. Analogamente quem será que ele representa?
Os Vingadores- Parte II
OS EXTRATERRESTRES E O MUNDO HUMANO
No filme Os vingadores os extraterrestres nos são apresentados como violentos, ameaçadores, adeptos ao negro na vestimenta e muito, muito insanos. Em contrapartida temos nossa atenção voltada para a caracterização do mocinho extraterrestre (THOR): “estranhamente” com suas feições europeizadas, coração nobre, destemido e detentor de um código ético invejável a qualquer terráquio, vestido para “matar” nas cores ouro/prata (cores associadas aos metais preciosos), vermelho (poder real), ou uma combinação destas três.
É uma tradição nos filmes americanos os seres do espaço serem apresentados a nós como estigmatizados. Se vierem em missão de paz (o que raramente acontece) são quase que beirando a mongolidade de tão chatos. Se vierem com a intenção de dominar nosso mundo assumem características repugnantes, são “feios” e com “cara de mal”. O estigma sobre os seres espaciais recai sobre a verdade de que é difícil para a humanidade aceitar a de que “sua” inteligência não é isolada no universo.
Incrivelmente entre todas as verdades humanas uma é “inabalável”: somos os únicos seres no planeta com capacidade cognitiva “evoluída”. E esta verdade nos trava quando nos deparamos com filmes que estranhamente retratam os extraterrestres como superiores em ciência, tecnologia ou organização social.
Pior ainda quando estes filmes têm como enredo o desejo dos seres de outros planetas de dominar nosso mundo. Neste quesito não importa o quão são mais “evoluídos” ou quão possuam de poderia bélico: lhes declaramos guerra! E por que?
Simples, para que dominem o planeta Terra, nossa casa, têm de tirá-la do “domínio” humano e isso a humanidade não pode tolerar, ou pode? Daí é que assistimos na telona uma enxurrada de cenas de destruição (de cidades americanas em sua maioria) e da luta quase desigual da humanidade para com estes seres espaciais. Daí a tão necessidade de heróis que nos libertem deles.
Este é o enredo explorado no filme Os Vingadores com relação a invasão alienígena e que exploramos aqui para alicerçar uma inquietação:
De que temos medo: de novos e desconhecidos habitantes num mundo já habitado por muitas espécies? Da ameaça que estes podem trazer consigo para nosso mundo humano erigido sobre o mundo natural no planeta Terra? É tudo uma questão de delimitar quem está no controle?
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Os Vingadores- Parte I
A POPULAÇÃO: SEU DESCONHECIMENTO, SEU SABER
Ao longo do filme Os Vingadores temos muitas cenas em que a reação da população é explorada, entre elas aquelas em que (como sempre) uma cidade americana está sendo destruída. Os invasores, insanamente, destroem tudo o que está à sua frente, revirando carros, derrubando pontes, atingindo prédios e, é claro, colocando a segurança do povo em perigo.
Em meio a toda esta destruição estão lá os “inocentes”, os que nada sabem do porque estão sendo atingidos, os que são frágeis perante o poder de destruição do inimigo e que, desta forma, não têm alternativa a não ser gritar por socorro e correr em busca de proteção. Pobre inocente população que precisa de heróis!
Mas, quem vem lá? O poderoso Thor, o destemido Capitão América, o forte Hulk, o articulador Homem de ferro que “darão” suas vidas em busca da proteção dos inocentes, dos frágeis e oprimidos.
Não pense povo, apenas aceite a “ajuda” que “generosamente” lhes é oferecida, reconheçam o esforço empreendido pelos heróis, os apóiem e tornem-se agradecidos por terem sido salvos. Analisemos estes pontos de diferentes ângulos:
1- Não pense povo: diante da provável aniquilação da humanidade para que pensar? De que vale saber que as organizações que estão por trás destes heróis são as mesmas que possibilitaram o abrir das portas para os invasores? Para que saber que a busca desenfreada pelo desenvolvimento tecnocientífico foi a propulsora de tamanha desordem? Não, não precisa ter conhecimento destes fatos, basta deixar tudo nas mãos de aço dos heróis da humanidade. Tomem a pílula azul* e permitam-se serem conduzidos!
2- Generosa ajuda: imagine que cada herói no filme representa um poder imperialista. Imagine que cada um caracteriza uma nação, mas não qualquer nação, apenas as mais fortes, ricas, nações poderosas. Agora imagine que, diante da ameaça que não conseguem combater sozinhas, estas se unem sob o emblema de vingadores para heroicamente agir em nome e em função da humanidade, dos interesses que desejam salvaguardar para a humanidade... pronto o enredo para o filme está pronto! Generosamente os heróis vingadores oferecem sua ajuda aqueles que estão destinados a “proteger” e “cuidar”. Generosidade que vela sua verdadeira intenção, que esconde em seu manto protetor o domínio sobre aqueles que alegam proteger, mera massa a ser manobrada em favor dos interesses das nações que estes heróis representam em sua trajetória de “dominar o mundo”... A questão aqui é entender: quem são os vilões que estão contra os interesses destas nações?
3- Reconhecimento: quem como eu assistiu o filme deve ter notado que gastou-se tempo considerável no final do filme para os depoimentos das pessoas que foram “salvas” pelos heróis para testemunharem o quanto foram bravos, protetores, corajosos e destemidos em função apenas de salvar as vidas daqueles que nem conheciam. Embora alguns representantes institucionais tentassem condenar os vingadores, fazê-los pagar pelos estragos na cidade, foram os depoimentos elouquentes dos agradecidos que deram glamour as cenas. Não basta aos heróis salvarem a população, esta tem de mostrar-se agradecida, é como se esta fosse a recompensa daqueles que “lutam” pelo bem da humanidade...
4- Os apóiem e tornem-se agradecidos por terem sido salvos: ligamos a Tv e invariavelmente toda semana tem alguma reportagem sobre atentados, ameaças, homem-bomba, etc contra alguma das maiores nações do mundo. Cada governo, a seu jeito, busca "eliminar" o problema de uma forma ou de outra esperando com isso duas coisas: que os "inocentes" sintam-se agradecidos e os apoiem e que os "malvados" desistam de tentar minar o sistema. "Estranhamente" assistimos no filme a reprodução fiel do que descrevemos acima. Ao derrotar os invasores espaciais os Vingadores e instituições que agem por trás destes, mandam um aviso para o espaço: somos perigosos! E ao mesmo tempo buscam que a população reconheça seus feitos e torne-se agradecida pela "segurança" lhe proporcionada por seus heróis...
SMURFS- o filme [Parte I]
No último domingo fui com meu filho assistir ao filme Os Smurfs. Logo nos 20 primeiros minutos na sala ele dormiu e eu tive a grande "oportunidade" de dedicar toda minha atenção ao "maravilhoso" filme. Durante a sessão várias vezes vinha à minha cabeça a sentença: "Preciso escrever sobre este filme no blog!"
Sinopse do filme:
“Estranhamente” a indústria cinematográfica esta investindo na recuperação de filmes/desenhos do passado. Esta estratégia não é nova, ao contrário, serve perfeitamente aos propósitos de mexer com o saudosismo de muitos e ganhar novos adeptos.
No Brasil a série Os Smurfs chegou ao sucesso na década de 80. Ora, muitos de meus colegas contemporâneos assistiam ao famigerado Show da Xuxa e, consequentemente, os desenhos que nele passava. Hoje estas pessoas têm inculcado em sua mente saudades da época que passou e ao mesmo tempo tem filhos, ou seja, com isso o lançamento deste filme já tem platéia mais que garantida: Quem tem saudades vai assistir, quem gostava da série vai incentivar o gosto na cabeça dos filhos, quem não conhecia a séria vai passar a gostar, pois a película tem ingredientes básicos para incentivar isso: todos são felizes e há um vilão que deseja acabar com esta felicidade.
Quem se dirige ao cinema imagina-se com horas de divertimento e sem o peso de cenas de violência, guerras, tão em voga em Hollywood. Interessante é que de “menos pesado” este filme não tem nada. Sua aparente inocência faz com quem projetemos nele uma imagem que não tem e, com isso não percebamos o que estamos “consumindo”. Como assim? Vários colegas meus disseram: “Este filme está cheio de mensagens subliminares!”
Eu discordo, mensagens subliminares que nada, são mensagens explícitas mesmo: a tempos que não vejo tanta propaganda numa película: só para começo de contagem tinha google, tim, apologia à Nova York, sony, tudo muito bem expressado pelos homenzinhos azuis para nossas mentes tendenciosas. Sem falar no incentivo a compra, compra, compra. Mensagem bem clara: consuma o máximo que conseguir!
muito bom
ResponderExcluirrazoavel
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