Descrevo aqui minha experiência com o fenômeno das caixas de som. Um fenômeno que convivo de 2011 e que perdura e se amplifica.
Cada um se esforça para ter seu próprio som portátil e "compartilha" conosco seus gostos musicais nos ônibus, filas, em estabelecimentos comerciais, pracinhas, etc. (Virou festa!)
Virou moda nos ônibus de salvador você encontrar um ou outro indivíduo que insiste em "compartilhar" "seu som" com a coletividade. Tem de tudo: do pagode ao rap, do arrocha ao axé, o importante é impor seu gosto musical aos demais e, mesmo tendo noção clara de que incomoda, divulgar o som que mais gosta.
O que os levam a terem esta postura? O que pensam quando enfrentam a todos? O que os levam a tolhir o meu, o seu direito ao silêncio? O que querem provar?
Antropólogos de plantão, pronunciem-se!
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