domingo, 27 de março de 2011

Banco Internacional de Objetos Educacionais

                                

                                       Incrível: este site é do Ministério da Educação Brasileiro!!!!!!!!!!!!!!!!!!
                         Nele o Ministério divulga materiais interessantes para nós educadores nos deliciarmos!
              Navegando encontrei muitas fotos, textos e   vídeos para trabalhar da educação infantil à superior. Vale a pena dar uma conferida!!!

                                                    site: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/

domingo, 13 de março de 2011

Entre trocadilhos e heróis

Gente, inacreditável!!!!!
A tão esperada votação, aguardada por milhares, chegou ao fim: Liga da justiça, do grupo Levanóis (isso mesmo: levando todos nós) foi escolhida como a música do carnaval soteropolitano. Pelo que assisti no youtube tenho minhas dúvidas se cantavam mesmo “foge, foge” ou era mais um trocadilho, tão comum nas Músicas Populares Baianas, mas, deixemos o troca-troca de lado... por enquanto!!!
Que o baiano continue cada vez mais empolgado com “o foge, foge mulher maravilha, foge, foge com o superman”  e continue deixando as cervejarias e donos de camarote/trios lucrando absurdos na festa momesca da cidade. Neste quesito, aliás, estamos cheios de heróis... só se conta os milhões arrecadados!!!
E para o povo? E para a cidade? Ah, esqueci: estes não precisam de nada mesmo, afinal o povo é sempre povo: basta deixá-los ter o privilégio de ser folião pipoca e/ou assistir de casa que está tudo bem. Quanto à cidade o Estado bem que fez seu papel: arrumou tudo direitinho, disponibilizou os profissionais de saúde, policiamento, limpeza e mostrou para o mundo o que Salvador tem, quer mais o que né?
Que venham o Batman, Robin, He-man, She-ra, ..., que venham, que venham…


PS.: para saber mais sobre a lucratividade do carnaval em nossa cidade copie e cole o link do jornal Metrópole em seu navegador e procure pela edição nº 141, do dia 11/03/11:
http://www.jornaldametropole.com.br/

sábado, 12 de março de 2011

Releituras mil

   Galera aficcionada por cinema preparem-se: os contos de fadas invadiram a sala escura e vieram para ficar! Primeiro foram as animações que recontavam as histórias clássicas européias de forma satirizada e com novo visual, isto sem falar em Enrolados (que será material para outro post)!



   Estas adaptações fizeram tanto sucesso que veremos mais releituras nas telonas por um bom período, isto porque tornou-se "onda" filmar um longa tendo os contos como base, sem falar nos direitos autorais que não precisam sair dos cofres das empresas cinematográficas por as histórias serem públicas, rsrsrsrsrsrsrsrsrs...

   No mês de abril estréia no Brasil o novo longa sobre Chapeuzinho vermelho, com o nome: "A garota da capa vermelha", mas em breve teremos também A fera, Branca de Neve e quem sabe A Bela adormecida, isto mesmo todos com roupagem para criancinhas, né? com certeza que não!
    Agora é aguardar e conferir (rezando para termos "coisa" boa)!

Reencantar a literatura

   Taí uma proposta que faz a cabeça da galera e que nós professores usamos tão timidamente:  as hipermídias!
                             







     Eu e a dupla dinâmica, Lygia e Roseli, tivemos o prazer de desenvolver um seminário sobre a Literatura e Novas Tecnologias, que foi apresentado na Faculdade de Educação da Bahia-UNEB sob a "jurisdição" de nossa querida Dra. Lúcia Leiro. Este foi o folder gerado para divulgá-lo aos nossos ouvintes e  aqui disponível fresquinho para vocês. 
     Relembrando o sucesso da apresentação não pude deixar de fazer um paralelo com o recente livro que li: Reencantar a educação, de Hugo Assmann. Nesta obra o autor enfatiza a necessidade de motivação para a aprendizagem e este foi o foco de nossa apresentação: o uso das tecnologias para reencantar a literatura em nossas aulas.
     O cotidiano das crianças e adolescentes encontra-se permeado por uso de tecnologias: eles jogam, interagem nas redes sociais, assistem e criam seus próprios vídeos, ouvem e parodiam músicas, "devoram" livros que estejam na onda do momento e nós, professores, o que fazemos? usamos este contexto a nosso favor? redirecionamos este "consumo tecnológico" para a aprendizagem? os motivamos a ler-produzir?
      Em nome da "boa literatura" queremos impor a leitura de livros politicamente corretos, exemplos máximos da boa gramática, clássicos e mais clássicos. Este desejo está errado? claro que não, contudo de nada adianta adentrar a sala de aula e declarar aos alunos que o livro de estudo da unidade será um Machado de Assis e fazer esta leitura valer nota e pronto. Por que não usar o que fos motiva a nosso favor? Que tal encantá-los de tal maneira que a leitura deste mesmo livro de Assis torne-se inevitável?
Pensemos colegas, pensemos.... para agir!

quarta-feira, 9 de março de 2011

CRÍTICA À EDUCAÇÃO BRASILEIRA

  Fazendo meu passeio habitual pelo site do Observatório da Imprensa me deparo com a reportagem: "Educação brasileira: três formas de criticar" e não pude deixar de disponibilizar um pouco de meu tempo para analisá-la. Desejando fazer o mesmo vocês podem encontrá-la copiando este link e colando em seu navegador:

   O autor do texto (Gabriel Perissé) nos mostra três formas de criticar a educação brasileira. A primeira delas seria lamentando a situação, a segunda buscando soluções estrangeiras e a terceira, se bem entendi, seria mostrando a realidade educacional do país.

    Na primeira forma de criticar a educação no país costuma-se tomar os avanços alcançados como insignificantes e colocar a culpa nos professores. Neste quisito o autor do texto foi muito feliz ao retratar a situação financeira (e portanto o lugar da profissão no país) dos professores. A má remuneração afasta e muito aqueles que poderiam dar seu melhor pela educação, enquanto que, em relação ao ensino público, muitas prefeituras negam-se quiçá a remunerar o professor como a lei manda!

      A segunda forma de crítica utiliza-se de modelos internacionais para "adestrar-nos" sobre como devemos fazer para sermos bons professores. Nesta questão amei a colocação sobre a insistência da Editora Abril em importar seguintes modelitos à la América! (A Revista Veja com projeto educacional!!!!!!!!!!!!! sem esta eu não poderia dormir hoje!!!!!!!!!!!! Vou ler mais sobre o assunto!!!!!!!!!!!) 

        Retratando a terceira forma de criticar a educação no país busca-se refletir sobre "a distância infinita entre boas intenções didáticas e a realidade dos alunos e professores". Neste ponto a inércia, burocracia e lentidão são apontadas como responsáveis pelos problemas na educação, mas nem tudo está perdido... resta-nos encontrar a saída!
   

terça-feira, 8 de março de 2011

A METÁFORA DO ABACAXI

                No desenho Bob Esponja mora no fundo do mar, tendo como ambiência tons de verde e azul. Ao assistir mais episódios do desenho algo me chamou atenção: a casa do Bob Esponja!
          De todas as habitações "existentes" no desenho a de Bob é a que mais se distancia do restante do cenário: é um abacaxi! Isso mesmo: Bob Esponja mora num abacaxi.
     Buscando entender o porque desta escolha por parte do desenvolvedor do desenho "viajei" na seguinte ideia: o abacaxi é uma metáfora.
  Pensem comigo: em nossa cultura um abacaxi é sinônimo de perdedor e esta qualidade encaixa-se perfeitamente com o Bob. Outros personagens, como: Patrick, Lula Molusco (prestem atenção também a casa deste) moram em elementos característicos do fundo do mar, ou lá abandonados pelo homem, mas justamente Bob Esponja foi escolhido para conviver metaforicamente num abacaxi. Por que será?

segunda-feira, 7 de março de 2011

LULA MOLUSCO: a antítese

Taí um personagem


                                    do desenho de Bob Esponja


                                                                                     que é incompreendido:


                                                                                                                                     o Lula Molusco.

Pense num ser negativista, mal humorado, preguiçoso e realista ao extremo? Todas estas “qualidades” casam perfeitamente com ele, afinal, foi criado para este fim. O Lula Molusco é, digamos assim, o reverso da medalha do Bob Esponja. Suas posturas no desenho são propositalmente opostas a do animado e engraçado calça quadrada, daí eu ter chegado a imaginá-lo como uma antítese. Mas como assim?

Simples, ele passa a imagem de ser intelectual e, por conhecer as mazelas da sociedade em que vive, chega a ser mal humorado, carrancudo: completamente oposto ao alienado do Bob Esponja. No desenho, se pudesse, ele faria o Bob Esponja desaparecer devido a sua falta de consciência de seu papel na sociedade e sua completa submissão à ideologia dominante.

    A existência do Bob Esponja perturba o Lula Molusco que, muitas vezes chega à beira de um ataque de nervos com as posturas da esponja mais amada dos desenhos. Ao assistí-lo tenho a impressão de que é um “possuidor de cérebro” que de tanto criticar a ordem social em que vive já não consegue visualizar esperanças para ela. Pobre Lula... meu personagem predileto!




Bob Esponja e a consciência

     Gente não poderia deixar de trocar ideias com vocês sobre este desenho que encanta à todos: Bob Esponja. Logo quando comecei a assisti-lo me irritava, pedia para trocarem de canal, enfim, eu tinha aversão ao personagem foco do desenho: o Bob Esponja, mas não sabia explicar o porquê. Ao assistí-lo mais vezes... click!
                                                   A FICHA CAIU!!
    Para escrever sobre este desenho um post é muito pouco, portanto vamos por partes, ok? Primeiramente vamos tratar logo do personagem principal:


BOB ESPONJA, o próprio!

     Todos pensam que este é um personagem feliz, que busca ajudar à todos, disciplinado com seu trabalho, estas e outras qualidades que fazem dele o desenho ideal para nossos filhos assistirem, correto? 
              Mais ou menos, depende do seu ponto de vista e sabe por quê?
Sob o meu olhar, Bob Esponja é um alienado, sabe? Sem nenhuma consciência de classe e de que é explorado. O vejo como o que realmente ele é: uma esponja que absorve tudo o que lhe dizem como verdadeiro e correto, sem refletir sobre certo ou errado.
                                                                                        Mas por quê formei esta opinião? O que me levou a crer que o hilário Bob Esponja é o retrato das massas "aconscientes" de nossa engrenagem burguesa capitalista? 
    Simples: ele é totalmente infantilizado!
                                                                  No desenho ele tem um emprego numa lanchonete, faz do seu dia uma grande aventura (mesmo que seja uma simples ida ao supermercado), cada vez tem de fazer mais hambúrgueres em tempo recorde, deixar o local de trabalho sempre limpo e, se não bastasse, ainda ajuda o empregador a economizar, ganhar mais, mudar estratégias de venda, revitalizar o marketing da lanchonete... uau!!! que funcionário em patrões???
                                                                                                      continua...

O que vamos fazer?

   Pronto galera: já estamos "juntos e misturados" para escrever de tudo que der vontade!!!!!!!