Sinto-me impelida a retirar-me do estado de inércia voluntária a qual mergulhei meu BLOG nos últimos meses. Como poucos sabem, estou no processo de desenvolvimento da redação monográfica como trabalho de conclusão de meu curso de graduação. Devido a ela dedico, de bom grado, boa parte de meu tempo aos estudos e escrita.
No entanto a situação em que vive a cidade de Salvador instigou-me a retomar o que só desejaria fazer quando estivesse terminado meu trabalho acadêmico. Refiro-me à greve dos policiais militares que se deflagrou no dia 31 de janeiro e perpetua-se até hoje.
Foi impossível manter-me alheia ao que me rodeia, principalmente pelo fato de os acontecimentos que derivam desta greve atingir a todos nós cidadãos soteropolitanos. Lembro que logo que a greve foi deflagrada pouco se falou sobre a mesma nas ruas da cidade, as quais mantenho acesso. A questão só tornou-se de fato “assunto do momento” quando, supostamente, policiais à paisana fecharam a via Paralela com dois ônibus, causando transtornos aos cidadãos.
A partir deste acontecimento a greve dos policiais tornou-se uma constante em meu dia-a-dia. Isto porque a todos que eu encontrava faziam-me perguntas semelhantes a esta: “Você vai sair, é? Cuidado viu, está tendo arrastões na cidade, pessoas estão morrendo...”, “você viu o que aconteceu na avenida sete? Menina, foi um corre-corre, pessoas assustadas com a onda de assaltos por lá... nem pense em sair de casa, viu?” Sendo impossível me manter alheia (e também não o desejando), aviso aos navegantes que decidi abrir um parêntese em meu retiro do BLOG e retorno, mesmo que brevemente, para acompanhar a greve dos policiais militares do Estado da Bahia. Vamos ao que interessa!!
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